O plantio da soja está atrasado em praticamente todo o território nacional em função da instabilidade climática. As chuvas têm chegado de maneira irregular nas diversas regiões do país causando diversas incertezas.
Na região Sul, chuvas torrenciais têm impedido o bom desenvolvimento das plantações, enquanto a seca em função do atraso das chuvas nas regiões Centro-Oeste e Norte do país tem gerado problemas de germinação.
Este atraso pode ocasionar problemas em relação à produtividade da soja na safra 23/24, bem como em relação aos custos de produção, uma vez que tem havido a necessidade de replantio em algumas regiões do país.
Além disso, a demora no plantio acarreta uma colheita tardia, diminuindo a janela para o cultivo da safra de milho. Acontece que o milho exige uma janela de tempo ideal para conseguir a sua produtividade máxima. À medida que essa janela diminui, aumenta-se o risco de perda da produção.
Segundo dados coletados pela plataforma de inteligência de mercado Pátria Agronegócios, o plantio de soja no Brasil até o dia 27 deste mês estava em torno de 38,41% da área total estimada, enquanto no mesmo período no ano passado, esse percentual era de aproximadamente 52,31%.
Os estados de São Paulo, Minas Gerais e a região do Matopiba são as regiões mais atrasadas no plantio da soja, conforme o gráfico abaixo:
Como evitar o risco financeiro em relação à Safra de Milho
Diante desse cenário, tem sido observado também o atraso na aquisição de sementes de milho para a safra 24/24, reflexo do receio que os produtores rurais têm em relação ao mercado. Esse receio já vinha em função da baixa do preço do grão no mercado e agora se intensificou devido à possível diminuição da janela.
A solução mais viável para esse cenário tem sido a produção de sorgo. Há muito tempo a cultura de sorgo tem sido considerada um dos mercados mais promissores para o agronegócio brasileiro, com uma produção ainda pequena em relação à soja e ao milho, a cultura do sorgo é a que mais vem crescendo no Brasil. Conforme. Já destacamos no nosso artigo “IBGE prevê safra recorde em 2023 com destaque para as produções de soja, milho, sorgo e algodão”, o aumento da produção de sorgo neste ano chega a cerca de 43,3%.
Acreditamos que esse é o momento mais propício para o crescimento deste mercado. Isso porque, o ciclo de produção do sorgo é mais curto que o ciclo do milho, compensando a possível diminuição da janela de produção. Além do mais, trata-se de uma cultura mais resistente à seca e com menor custo de produção. De acordo com a Embrapa, o custo de produção de sorgo tende a ser em média entre 20% e 30% menor que o custo de produção do milho.
O Sorgo Híbrido PR 40G34, PRS 4041 da Produtiva Sorghum, por sua vez apresenta resultados ainda mais otimistas, sendo comprovada uma economia de cerca de 80% no custo dos insumos em relação às lavouras de milho na mesma safra.
Esses fatores são fundamentais se levarmos em consideração a necessidade de compensar possíveis perdas não apenas na safra do milho, mas na própria safra de soja que já se iniciou com atraso e em um cenário climático que pode impactar negativamente nos resultados.
Se você também está preocupado com esse cenário e deseja mitigar os impactos econômicos, aproveite e conheça um pouco mais sobre a nossa linha de sementes de sorgo de alta precocidade. Fale com um dos nossos consultores.